Meio Ambiente - 30/04/2012 08h23
Atualizado em 30/04/2012 10h42
Análise da água do Rio dos Sinos deve ficar pronta em, no máximo, 14 dias
Metais pesados podem ter sido largados no Sinos.
Eduardo Herrmann/ Da Redação
Foto: GES
Sinos: problema da condutividade elétrica foi constatado na quinta-feira
São Leopoldo - O resultado da análise feita com as amostras colhidas em diversos pontos do Rio dos Sinos não deve sair antes do final da segunda semana de maio. Após a constatação, quinta-feira, de que o nível de condutividade elétrica no Arroio Portão estava muito acima do normal, autoridades ambientais presumiram que houve contaminação com efluentes que contêm metais pesados. A partir da confirmação do produto, será mais fácil identificar o infrator. “Até lá, será feita fiscalização para verificar se nenhuma outra ação vai ocorrer”, afirma o assessor jurídico do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos), Saimon Francisco da Silva. As medidas envolvem três esferas. “A administrativa é com as secretarias de Meio Ambiente e Fepam, que aplicam penalidades e multas. O Ministério Público entra com ação cível, responsabilizando o infrator, e penal, a partir da investigação da Delegacia Ambiental da Civil.’’
O CASO
Ao verificar as condições do Arroio Portão (entre Portão e Estância Velha), na manhã de quinta-feira, verificou-se que o nível de condutividade elétrica (capacidade da água conduzir a corrente elétrica) era de 1.050 microSiemens por centímetro, quando o normal é de menos de 300.
Uma investigação iniciou para tentar identificar o produto que alterou as condições da água, que pioraram sexta. Autoridades formaram força-tarefa para investigar a contaminação.
AICSul diz que curtumes tratam efluentes
O presidente executivo da AICSul, Moacir Berger de Souza, queixa-se do tratamento que a classe recebe. “Não admitimos que acusem curtumes sem apontar o culpado.” Segundo ele, os associados da AICSul tratam seus efluentes e, caso aconteça algum problema, é encaminhada solução. “Não avaliamos esse tipo de atitude e compreendo que compete ao poder público zelar, policiar e punir de acordo com a lei.’’
Fonte: Jornal NH - Edição Internet
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